"Talvez a sensação de imortalidade que sentimos quando amamos seja uma intuição do nosso triunfo orgânico; ou talvez seja apenas um truque genético da espécie para nos induzir ao sexo e, portanto, à paternidade (os genes, coitadinhos, ainda não sabem nada de camisinhas e pílulas). Depois, os seres humanos, com essa nossa habilidade para complicar tudo, transformamos a pulsão elementar de sobrevivência no delírio da paixão. E a paixão geralmente não pare filhos, pare monstros imaginários. Ou, o que é a mesma coisa, imaginações monstruosas."
Mais um trecho do livro A louca da casa, obra da escritora espanhola Rosa Montero. Post-homenagem ao dia dos namorados. Aliás, a crônica que este arremedo de editor não foi capaz de escrever para esta data se encontra aqui: A SOLIDÃO NÃO VENDE CELULARES
Ah, velho Reginaldo... mais uma vez derrubastes este pobre miocárdio às avessas...
terça-feira, 12 de junho de 2007
Monstros imaginários
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2 comentários:
aos demônios do andar de cima sirva sempre um bom café preto e um beijo de boa noite.
beijo beijo beijo
com ou sem monstros...que e bom, e.
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