"Tem dia que de noite é assim". Dou um loop na frase do marinheiro, pluralizo e sampleio à minha angústia e precisão: tem dias que as noites não têm fim.
Como o mote já denuncia, a maré não é das melhores (ou continua na vazante - pra quem acompanha este torto varal de parágrafos). Mas não escreverei sobre meus desvãos, não consigo ser óbvio o bastante para transformar a dor em narrativa, poema ou canção. Traduzo-a em meu próprio consumo e no prazer mais idiota de arrancar a pele como se eu quisesse sair de mim (e que outra coisa almejaria?).
Não, essa prosa-melancolia não sairá daqui. Como já falei, não tenho obviedade suficiente para isso. O que tenho é o inalcançável desejo de tirar férias da existência...
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Férias da existência
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3 comentários:
ahaha...AMEI esse post. Ferias da existencia?! Comigo so rola depois de algumas muitas biritas (TAO BOM). Tu esqueceste de colocar o nome do autor.
pode ser eu?
Beduino sensivel querendo tirar ferias da existencia, pode tudo. kkkk Ta vendo,bazo? Quem tem razao sou eu? Tu nao tens nada de "normal" - gracas a deus.
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