"Há alguns anos, visitando um laboratório em Basiléia, o homem que me conduzia mostrou um grande recipiente no qual estavam empilhados os comprimidos de um calmante mundialmente célebre e me disse com verdadeiro orgulho: 'Há o suficiente para garantir a saúde mental da Grã-Bretanha durante dois meses'. É o ponto em que estamos, mantidos serenos pelo artifício. Uma montanha de calmantes se encarrega do nosso sorriso."
(Jean-Claude Carrière, ele, o roteirista de Buñuel e outros bambas, em Fragilidade, livro publicado recentemente aqui na Terra de Santa Cruz)
domingo, 23 de setembro de 2007
Serenos pelo artifício (ou assim caminha a humanidade) - notas dominicais XX
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