terça-feira, 18 de setembro de 2007

Exílio do exílio

Todos sentimos o fardo da existência. Por essa razão, vivemos sempre em busca de certa transcendência da realidade (não confundam com alienação!), o que é uma forma saudável de fuga das dores do mundo. A condição artificial do exílio é ideal para isso e pode servir como um empurrão para ultrapassar a imanência do cotidiano - ao colocarmos de lado o lugar de origem, nos descolamos do fardo do passado e, consequentemente, do fardo da história da existência. O único problema, porém, é quando suspeito - por provincianismo, ilusão, ego ou vício - que lá os dias se alternam felizes sem passarem por mim. O exílio vira, então, exílio do exílio...

8 comentários:

Anônimo disse...

melhor post, bazito. Exilio voluntario e exilio? (Pergunto...)
beijo, amigo.

Anônimo disse...

Si!
dr. e.

Anônimo disse...

...e se um dia eu descobrir que no exílio sou mais feliz?
Ando por aqui com medo.
O exílio do exílio do exílio.

Anônimo disse...

ôxe, menina rosa, segura na mão de deus e vai! é como aquela velha campanha política na qual gastamos a nossa verve juntos: "sem medo de ser feliz!"
valeu a visista e um abraço no professor,
dr. e.

Anônimo disse...

que conversa mole de exílio do exílio do exílio !!!
auto mutilação não dá pena - agente joga sal!

Anônimo disse...

e sois de pernambuco e da escola de "claudeci", é? gosto é muitchooo...
greencard nesta casa!

Anônimo disse...

sou sim, tosca e sem muitas sutilezas como convém à barbárie.

Anônimo disse...

eu não sou de lugar nenhum