Gênero híbrido entre a literatura e o jornalismo, a crônica construiu uma trajetória bastante fértil no Brasil. Desde o pioneirismo dos nossos cânones Alencar e Machado, passando por Lima Barreto e João do Rio, até os escritores modernos, ela vem enriquecendo nossa história literária, formando (quem não lembra daquele número da coleção Para gostar de ler?!) e informando leitores em todo nosso vasto território. A variedade de temas neste percurso é imensa, mudando de acordo com os momentos históricos e com o universo e perfil dos cronistas. No entanto, pelo menos a partir de sua fase moderna, um tema foi recorrente entre os autores: a falta de assunto sobre o que escrever. Praticamente todos aqueles que fizeram da crônica um ofício, escreveram sobre isso. Ou sobre o próprio gênero, trilho que funciona como arrodeio metalinguístico para despistar a ausência de matéria narrativa.
Todo esse preâmbulo é para anunciar uma pequena maravilha que diz respeito a esta prosa. Chama-se Cronicamente inviável, texto d'O Carapuceiro, blog cujo dotô aqui é cria e criado. Boa leitura!
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
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Um comentário:
Psycho killer, querido bazo. E o que e meu presepeiro xicosa. "Qu'est-ce que je fais?" lembra dessa??? "We're are vain...i hate people when they are not polite..." Feliz, feliz, feliz eu to, neguinho.
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