quarta-feira, 4 de março de 2009

1817 -2009



Por Wagner Sarmento

Esta semana, Pernambuco comemora mais um aniversário da Revolução Constitucionalista de 1817. Por 74 dias, o Estado se desprendeu de Portugal e viveu sob governo provisório, ladeado por uma constituição própria. O sopro emancipacionista, duramente reprimido pela corte lusitana, foi o nascedouro de um sentimento de “pernambucanidade” que ainda hoje retumba.

Ressoa dentro de campo. Pernambuco, na Libertadores, é vermelho e preto. É orgulho, força e fé. É história, tradição e resistência. É luta, entrega e suor. É Sport.

No aniversário da revolução, Pernambuco ganhou de presente a vitória rubro-negra. O exército do Leão fez valer o mando de campo e não deu chance à LDU de Quito. Na Ilha do Retiro, o Sport dita as regras. E, na constituição rubro-negra, visitante não tem vez. Nem mesmo o atual campeão do torneio foi páreo para os rubro-negros. O placar de 2 a 0 coloca o Leão como líder isolado do grupo, com seis pontos em dois jogos e 100% de aproveitamento.

Logo no começo do duelo, o volante Daniel Paulista, de voleio, abriu o placar. O adversário tentou reagir. Mas parou na implacável marcação pernambucana. O volante Hamílton fez o craque Manso fazer jus ao nome. Manso, quase inofensivo, o argentino pouco criou e o time equatoriano padeceu. Os maiores sustos eram as bolas paradas.

A Ilha não estava lotada, mas tremeu. E fez tremer. Encorajados por 20 mil bravos rubro-negros, os guerreiros leoninos foram avante. Paulo Baier foi parado com falta dentro da área pelo goleiro Cevallos. O próprio camisa 10 cobrou o pênalti e, aos 30 minutos da segunda etapa, decretou o triunfo brasileiro.

O que faltou ao Palmeiras sobra ao Sport: maturidade, consistência defensiva. O que sempre falta ao São Paulo de Muricy Ramalho em começo de temporada sobra ao Leão: identidade, padrão de jogo. E não falta alma ao Sport.

Pernambuco das revoltas libertárias, da Guerra dos Mascates, da Revolução dos Padres, da Confederação do Equador, de Frei Caneca. Pernambuco do Sport. Na batalha das Américas, o Leão é mais que um time. É uma pátria ávida por revolução.

9 comentários:

Anônimo disse...

danosse!!! e tu sois a cobrinha coral disfarçada de leão, é?

Sophie Rennée disse...

pena mesmo é a gente se esforçar pra ajudar as pessoas e elas se aproveitarem da boa ética E do bom caratismo da gente. LAMENTÁVEL.

Anônimo disse...

É lamentavel, ne azoubel?

Anônimo disse...

perdão sophie, mas não faço a menor ideia do que vc se refere. aproveito a ocasião para agradecer a visita e muito prazer - já que não nos conhecemos. gabriela (que também não conheço), é lamentável o quê?

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk LAMENTÁVEL. (Em maiúscula).

Anônimo disse...

Lamentavel, é o fato de certas pessoas usarem o nome de outras para fazer comentarios sem sentido, tirando a paciencia da gente - no lugar de se preparar e estudar. Por isso que na hora das provas, ninguem me peça fila, nem ajuda, por que eu nao dou! E o dono do blog so nao apaga os comments por que deve ser MUITO educado.

Anônimo disse...

Eu concordo com Mariana. Lamentável!!!

Tiago Gonçalves disse...

Muito bom o texto, show de bola, parece o Sport em campo.
Abraços,

Anônimo disse...

Alienados da mídia,torcedores do time burgues do estado. Meus parabéns, vocês estão comendo de barriga cheia. Mas o verdadeiro time do povo vem ai, e vai enfiar a foice no buxo de vocês.