"...a intervenção do mundo dos negócios nas artes deve ser vista e entendida em termos do poder político no interior do Estado moderno, que pode ser criado e controlado de muitas formas diferentes - a influência cultural é apenas um dos meios à mão para chegar a esse fim. Em virtude de sua riqueza privada, as corporações, bem como seus principais executivos individualmente, exercem considerável poder e influência na sociedade. O interesse nas atividades culturais, em particular quando são publicamente endossadas pelo governo, deve ser visto como parte de uma estratégia global para reunir o poder econômico privado e a autoridade cultural pública. Isso é feito com a expectativa de que o capital cultural assim criado possa, no devido tempo e na conjuntura adequada, transformar-se em poder político para atender, abertamente ou não, o interesse específico dessas corporações."
Pedrada da taiwanesa Chin-Tao Wu em Privatização da Cultura, livro de cabeceira do momento (Editora Boitempo, capa ao lado).
domingo, 19 de julho de 2009
Arte s/a - notas domênicas
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