Oposição "clona" emenda de petrolíferas
da Folha Online
Três deputados federais de oposição apresentaram separadamente emendas aos projetos do pré-sal que, além de coincidirem com os interesses das grandes empresas do setor petrolífero, têm redação idêntica, segundo reportagem de Ranier Bragon, Fernanda Odilla e Valdo Cruz, na edição da Folha desta sexta-feira (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
As propostas foram apresentadas pelos deputados José Carlos Aleluia (DEM-BA), Eduardo Gomes (PSDB-TO) e Eduardo Sciarra (DEM-PR). Segundo a Folha, as emendas clonadas eram parte de versões preliminares preparadas por petrolíferas e repassadas aos deputados por consultores e representantes de empresas. Entre as modificações em relação ao projeto do governo está a de que a Petrobras não seja a operadora exclusiva dos campos.
"O IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo), que reúne as principais empresas do setor, confirmou que procurou em Brasília lideranças de oito partidos, entre quarta e ontem, mas negou a autoria das emendas 'clonadas', embora o teor coincida com o que o setor defende", diz a reportagem.
No último dia 8, o presidente do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo), João Carlos de Luca, afirmou que a exploração dos reservatórios pós-sal localizados nas regiões sujeitas à nova regulação proposta pelo governo para o pré-sal pode ser prejudicada.
Para ele, a Petrobras, que será operadora única dos blocos, poderia não ter interesse em explorar um poço com capacidade menor diante de possibilidades mais rentáveis no pré-sal. "O (petróleo do) pré-sal não é definido no projeto. O que é definido é a área do pré-sal", disse De Luca durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
Pelo projeto de lei enviado ao Congresso estarão sujeitas às novas regras a exploração e produção nas áreas do pré-sal e estratégicas. As demais áreas continuam sob regime de concessão.
O novo marco regulatório propõe um modelo de partilha, que deixa nas mãos do Estado uma parcela da produção. As novas regras, se aprovadas, também dão à Petrobras o monopólio da operação dos reservatórios com uma parcela mínima de 30% em cada bloco.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Que oposição, hein!?
terça-feira, 23 de março de 2010
Nosso velho preconceito de classe...
Nostalgia da lama
Escândalos envolvendo os jogadores Adriano e Vagner Love, do Flamengo, escancaram o preconceito de classe no Brasil
Por JOSÉ GERALDO COUTO
Talvez não seja correto dizer que o esporte é um espelho da sociedade, mas a maneira como os fatos do esporte e seu entorno são lidos pela mídia certamente diz muito sobre ambas (a sociedade e a própria mídia).
O "mea culpa" do golfista Tiger Woods diante das câmeras expôs muito mais que suas infidelidades conjugais. Colocou a nu uma cultura manifestamente puritana que transforma em espetáculo midiático a repressão de suas pulsões.
Como se sabe, muitos norte-americanos, talvez a maioria, acham que gostar de sexo é uma espécie de doença.
No Brasil, a cobertura e a repercussão crítica dos recentes escândalos envolvendo os astros do futebol Adriano e Vagner Love revelam, entre outras coisas, um indisfarçável preconceito de classe.
O que mais escandaliza a chamada crônica esportiva, com honrosas exceções, parece ser o ambiente em que os personagens foram "flagrados". A própria recorrência desse verbo é significativa, como se estar num baile funk ou simplesmente na favela fosse por si só uma atitude ilícita ou, no mínimo, suspeita.
Na Chatuba e na Barra
O vínculo entre os termos favela e crime, martelado durante décadas pelos meios de comunicação, parece ter-se tornado indissolúvel.
Condena-se Adriano não tanto por trocar socos com a namorada, mas por fazê-lo no morro da Chatuba, e não numa cobertura na Barra da Tijuca ou num palacete em Milão.
O viés de classe nunca ficou tão evidente, aliás, como quando o jogador, um ano atrás, deixou de se reapresentar a seu clube, a Internazionale de Milão, e se refugiou durante três dias no bairro onde se criou, no Rio de Janeiro. A perplexidade foi geral, na imprensa e no mundo futebolístico.
A pergunta que se repetia era: como um sujeito abre mão de milhões de euros, do destaque num clube de ponta, de uma cidade sofisticada, para voltar à favela? O corolário, explícito ou subjacente, era mais ou menos o seguinte: "Quem nasceu na maloca nunca vai deixar de ser maloqueiro".
Uma espécie de "nostalgia da lama" arrastaria Adriano para baixo -ainda que, topograficamente, para cima.
O que escandaliza, no fundo, é a recusa em aderir aos valores, condutas e discursos tornados praticamente compulsórios para quem "vence" na nossa sociedade.
Não se perdoa Vagner Love por optar por um baile funk na Rocinha em vez de uma boate na zona sul do Rio. No primeiro, estão os "bandidos"; na segunda, a gente de bem.
Pouco importa que o tráfico que mata tanta gente no morro se alimente do consumo recreativo de muitos habitués das casas noturnas chiques.
Num país de "malandros com contrato, com gravata e capital", não escandaliza ninguém que Kaká saia publicamente em defesa dos líderes de sua argentária igreja, investigados em dois países por estelionato e lavagem de dinheiro.
Kaká, diz a crônica em uníssono, é um rapaz de boa cabeça, de boa família, de boa "estrutura". Mas Vagner Love aparecer num baile na Rocinha ladeado por traficantes armados (algo que talvez ocorresse com qualquer celebridade que visitasse o local) é intolerável.
Motel e travestis
Para reforçar a constatação de que, entre nós, o viés de classe é ainda mais forte do que o viés moralista, um caso exemplar é o de Ronaldo, "flagrado" (olha o verbo de novo) com três travestis num motel do Rio.
O que mais se ouviu, nos bastidores da imprensa, foi: "Como é que um sujeito com a grana que ele tem vai se meter com travecos de rua? Era só pegar o telefone e encomendar a perversão que quisesse, no sigilo do seu apartamento ou de um hotel de luxo".
Ou seja, dependendo do montante gasto, do cenário e dos figurinos, tudo é bonito e aceitável.
Informe: Cafofinho no UK!
"Não vejo filme, nem leio poesia. O bom mesmo que eu gosto é camarão de bacia". Ze Cafofinho e suas correntes voltam a tocar no Recife, depois da temporada no sul. Séra no UK-pub: terça feira, 22 horas. Passiarrombá!
Consultão público na cultura
Rolou em Brasília, entre os dias 11 e 14 desse mês, a II Conferência Nacional de Cultura. O evento foi, como é práxis das conferências, uma grande consulta aos representantes do setor de todos os estados do país. É através das propostas dos delegados, eleitos nas suas respectivas conferências estaduais, que o governo federal tirará subsídios para a construção do nosso Plano Nacional de Cultura. A II CNC foi estruturada em 5 eixos:
1 - Produção Simbólica e Diversidade Cultural
2 - Cultura, Cidade e Cidadania
3 - Cultura e Desenvolvimento Sustentável
4 - Cultura e Economia Criativa
5 - Gestão e Institucionalidade da Cultura
Desses eixos foram tiradas propostas prioritárias para a política pública de cultura no patropi. Além disso, também foram elencadas propostas para cada setor cultural brasileiro. Confiram!
segunda-feira, 22 de março de 2010
Seminários Semana Chico Science
Começa hoje os seminários da Semana Chico Science. Imperdível!, eis a programação:
* Arte e tecnologia.
O tema, muito presente nas propostas das bandas fundadoras do manguebeat, como Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, reflexo da ligação de Recife com as modernas tecnologias, revelou-se um aspecto essencial da cultura contemporânea. “Cultura eletrônica” hoje diz respeito não só aos meios de produção artística, mas da própria redifinição das relações entre artista, público e mídias.
Palestrantes:
h.d.mabuse (C.E.S.A.R. – PE)
Rodrigo Savazoni (Casa da cultura digital São Paulo – SP)
* Coletivismo artístico e econômico.
Herdado do punk, do hip-hop e da música eletrônica, esse aspecto presente na origem do manguebeat, por exemplo na autoria coletiva dos manifestos, na produção de shows e (tentativamente) de discos, e na difusão do movimento, está cada vez mais presentes nas organizações coletivistas culturais e econômicas em centenas de municípios brasileiros.
Palestrantes:
Tathiana Nunes (Coquetel Molotov – PE)
Pablo Capilé (ABRAFIN – MT)
* Quebra do antagonismo entre “pop” vs. “popular”.
Valorizando a cultura de raiz, Chico Science conseguiu não apenas definir uma estética fundindo pop e popular, mas principalmente fechar um pouco o fosso entre a percepção cultural da elite intelectual e do povo brasileiros. Renato L e Gilberto Monte comparam as diferenças históricas e artísticas entre o pop recifense e o baiano nas duas últimas décadas.
Palestrantes:
Renato L (Secretaria de Cultura do Recife – PE)
Gilberto Monte (Fundação Cultural do Estado da Bahia/SecultBA – BA)
* Descentralização da produção cultural nacional.
A Recife do manguebeat foi ponta de lança no movimento de deslocamento do eixo da produção cultural brasileira, quebrando a hierarquia encabeçada pelo Rio e São Paulo e as próprias hierarquias de classe na cidade. A ruptura da noção de centro e periferia se reflete hoje no surgimento de cenas interessantes de música e cultura em todos os pontos do país, incluindo as regiões centro-oeste e norte.
Palestrantes:
Ângela Prysthon (UFPE – PE)
Cláudio Prado (SP)
Mais infos aqui!
TV Pernambuco convida sociedade para discutir TV Pública
O Grupo de Trabalho instituído pelo Detelpe que estuda a reformulação da TV Pernambuco convida a sociedade a debater sobre a missão de uma emissora pública de comunicação nesta terça-feira, dia 23 de março, a partir das 14h30 no auditório do Porto Digital, na Rua do Apolo, 181, no Recife Antigo. O encontro “Pra que serve uma TV Pública?” é o primeiro de uma série de três eventos preparatórios para o seminário de apresentação da proposta do GT, que será baseada nas discussões com produtores independentes, artistas e integrantes da sociedade civil.
Para nortear os debates, foram convidados o jornalista Jonas Valente, integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social – e a radialista Indira Amaral, Diretora Presidente da Fundação Aperipê, órgão gestor das emissoras Aperipê TV, além de rádios AM e FM em Sergipe. Jonas é co-autor do livro “Sistemas Públicos de Comunicação no Mundo”, enquanto Indira faz parte da diretoria da Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec).
O diretor-presidente do Detelpe/TV Pernambuco Roger de Renor reitera a importância da ampla participação da sociedade, mas ressalta o objetivo deste primeiro encontro. “Não é hora de sugerir novos programas. Antes disso precisamos definir juntos o que é que vai fazer com que nossa emissora seja realmente pública. O que é que faz com que ela seja diferente das outras? É pra responder essas questões que estamos convidando esse encontro”.
Após o I encontro, serão realizados outros dois. Um sobre gestão e outro sobre novas tecnologias. Todas as discussões serão sistematizadas e agregadas às propostas do Grupo de Trabalho para a reformulação da TV Pernambuco.
Vamos participar!!!
Quando: Dia 23 de março, às 14h
Onde: No Auditório do Porto Digital (antigo Bandepe), Avenida Cais do Apolo, 222, 16º Andar.
no Recife Antigo
Informações: tvpernambucoseminario@gmail.com
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Para saber mais:
REFORMULAÇÃO DA TV PERNAMBUCO
Uma necessidade democrática
A TV Pernambuco é uma concessão de canal comercial outorgada ao Governo de Pernambuco e gerida como uma televisão estatal. O atual governo, consciente da importância desta ferramenta de comunicação, da necessidade de proceder o seu desenvolvimento e sensível aos argumentos e reivindicações dos produtores de informação, cultura e conhecimento do Estado e do movimento pela democratização da comunicação, resolveu instituir um processo que objetiva alavancar a qualidade do veículo e ampliar o caráter público em sua programação e no seu perfil. Isso significa implantar uma nova maneira de gerir o canal, de conceber e produzir sua programação, de manter e desenvolver sua sustentabilidade e de estabelecer parcerias com produtores locais de conteúdo áudio-visual.
Como uma mudança dessa envergadura não se dá de uma hora para outra, o Governo do Estado está nomeando uma nova diretoria que, respaldada por um Grupo de Trabalho formado por pessoas oriundas daquele movimento que reivindica um novo tipo de comunicação pública e por representantes de setores do Estado diretamente ligados à cultura e à informação para, inicialmente em um prazo de três meses, cumprirem as seguintes tarefas prioritárias:
1 – Produzir um diagnóstico e uma proposta para modernizar a geração e distribuição do sinal da TV Pernambuco, atentando para as mudanças tecnológicas em curso no país;
2 – Iniciar a implantação de uma nova grade de programação que respeite a diversidade social, política, cultural, étnica, de gênero de Pernambuco e privilegie a produção existente no Estado e no país. E que, além disso, crie condições para a inserção na Rede Brasil, paralelamente ao incremento e qualificação da produção própria da emissora.
3 – Propor formas de diversificar e incrementar a captação de recursos financeiros da emissora, bem como de qualificação dos seus recursos humanos;
4 – Discutir e elaborar o projeto de reformulação técnica e operacional da emissora e o seu modo de sustentabilidade;
5 – Incrementar as relações de parceria com a rede pública de emissoras, em especial a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) e a TV Universitária.
Ao cabo de três meses, as conclusões e os resultados do trabalho da Diretoria e do GT serão discutidos em um amplo seminário que estabelecerá as propostas para a formalização da nova TV Pernambuco e os prazos em que as metas deverão ser cumpridas.
Recife, PE, março 2010.
MORRE ATOR QUE INTERPRETOU DANIEL BOONE - obituário
O ator norte-americano Fess Parker, 85, que interpretava o protagonista de "Daniel Boone", morreu na última quinta de causas naturais. Nascido no Texas, nos últimos anos, ele se dedicava à produção de vinho em uma propriedade na Califórnia. Uma das pioneiras séries de aventura, "Daniel Boone" estreou em 1964; a história foi lançada no Brasil em DVD em dois volumes em 2006.
domingo, 7 de março de 2010
Democratização cultural - notas domênicas
"A aplicação de números a pessoas e à vida cultural era um tabu até a aparição da primeira pesquisa sobre as práticas culturais dos franceses, no início dos anos 70. Dois movimentos levaram a isso. O primeiro refere-se à reflexão sobre a 'esfera do lazer' associada à preocupação com o desenvolvimento cultural (redundando no paradigma da democratização cultural), iniciada durante a Segunda Guerra e que cresceu sensivelmente nos anos 50 e 60. A partir desta premissa, que na França descentralizou-se em direção ao interior e aos subúrbios, o governo passou a subvencionar de forma intensa e desenvolveram-se as relações públicas das diversas instituições, para se alcançar o público popular tão desejado. Porém, a democratização da cultura repousava sobre dois postulados implícitos: só a cultura erudita merecia ser difundida; e bastaria o encontro entre o público - considerado de forma indiferenciada - e a obra para que houvesse uma adesão. Ou seja, isso foi feito sem serem considerados o contexto sociológico e as barreiras simbólicas que envolvem as práticas de natureza artística e cultural. Esperava-se que, por meio de uma ação enérgica, 'democrática' e tão bem engendrada, o acesso desse público estaria garantido. Entretanto, o problema maior aqui foi o desconhecimento do que é realmente uma população, de suas aspirações, de suas necessidades reais, de suas motivações. Na verdade, tinha-se um populismo paternalista que acreditava poder despejar sobre o povo os grandes feitos da cultura erudita, desde que se encontrasse uma pedagogia adequada. A prática redundou numa falsa democratização, pois baseava-se na crença da aptidão natural do ser humano em reconhecer de imediato 'o belo' e 'a verdade', apenas pela possibilidade de ter acesso às instituições da cultura erudita. Se, apesar da elevação dos níveis de escolaridade, menos pessoas vão aos museus ou aos teatros - as pesquisas posteriores demonstraram -, seria necessário descobrir-se o porquê e não simplesmente concluir que isso devia-se provavelmente ao fato de estas instituições não estarem sabendo fazer o seu trabalho."(...)
(...)"Hoje, parece claro que a democratização cultural não é induzir os 100% da população a fazerem determinadas coisas, mas sim oferecer a todos - colocando os meios à disposição - a possibilidade de escolher entre gostar ou não de algumas delas, o que é chamado de democracia cultural. Como já mencionado, isso exige uma mudança de foco fundamental, ou seja, não se trata de colocar a cultura (que cultura?) ao alcance de todos, mas de fazer com que todos os grupos possam viver sua própria cultura. A tomada de consciência dessa realidade deve ser uma das bases da elaboração de políticas culturais, pois o público é o conjunto de públicos diferentes: o das cidades é diferente do rural, os jovens são diferentes dos adultos, assim por diante, e esta diversidade de públicos exige uma pluralidade cultural que ofereça aos indivíduos possibilidades de escolha. A idéia da democratização da cultura repousa sobre dois postulados implícitos: só a cultura erudita merece ser difundida; e basta que haja o encontro entre a obra e o público (indiferenciado) para que haja desenvolvimento cultural. Duas conseqüências advêm daí: prioridade dada aos profissionais e descentralização de grandes equipamentos (como criação de centros culturais). Pelas razões apontadas anteriormente, sabe-se que isso não resolve. A cultura erudita é apenas uma entre tantas outras, embora dominante no plano oficial por razões históricas e pelos valores que agrega. Avançar na consideração do que está implicado nesta pluralidade é retomar as distinções já feitas neste artigo, que defende uma política pública articulada que contemple as várias dimensões da vida cultural sem preconceitos elitistas ou populistas."
(Isaura Botelho no artigo Dimensões da cultura e políticas públicas - na íntegra aqui)
quinta-feira, 4 de março de 2010
De andada na web...
Duas pérolas que catei hoje de rolé na web:
1 - Uma matéria loucaça de um jornal de Santa Maria-DF, mais uma vez envolvendo religião e sexo;
2 - Um texto quente e inspiradíssimo d'O Carapuceiro.
Freak...
Ah, maluco, essa é a nova Tv Pernambuco!
O Dr. E. foi testemunha. Acompanhou e deu notícia nesta bodega. Pois é, aquele movimento da sociedade civil que lutava por maiores espaços nos meios públicos de comunicação em Pernambuco já começou a colher seus frutos: Roger de Renor é o novo presidente do Departamento de Telecomunicações de Pernambuco (Detelpe) - órgão estadual que gerencia a Tv Pernambuco. Tás vendo? esse negócio de povo organizado e reclamando dá pedal. Agora é apoiar a nova gestão e continuar a luta por uma Rádio/Tv Universitária (federal) mais bacana e para botar no ar a Rádio Frei Caneca (municipal).
E um brinde a nova diretoria! De primeiríssima!, como podemos notar na alma - salve, Ivanzinho! - que nos fala abaixo:
quarta-feira, 3 de março de 2010
Projeto de Lei e a educação pública brasileira
Quem sabe se com a aprovação desse Projeto de Lei do senador Cristovão Buarque nossa educação pública não toma jeito. Fiquemos de olho...