"Não é à toa que a idéia do 'fim da arte', intelectualmente tão atraente, é mais ou menos contemporânea da idéia do 'fim da História', lançada por Francis Fukuyama. No livro O fim da História e o último homem, o triunfo do liberalismo capitalista foi apresentado como o encerramento da luta imemorial por uma sociedade mais justa e estável. Ou seja, o fim da história nada mais seria que a interrupção da busca histórica por um mundo melhor. Na arte, acontece o mesmo: o sistema neoliberal está satisfeito com a circulação permanente de modelos velhos em novas roupagens, que faz funcionar o mercado de compra e venda de obras e de estrelas."
(Luciano Trigo em A grande arte)
domingo, 4 de julho de 2010
Mercado de estrelas - notas domênicas
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